2019

Uma graduação, um intercâmbio, minha primeira experiência profissional (que eu odiei), minha segunda experiência profissional (que já foi bem melhor), uma crise existencial, um mestrado no exterior, a volta ao Brasil com a profissão dos sonhos, e no meio de tudo isso, amigos que se tornaram família e que não me livrarei tão cedo.

Escrevendo assim em duas ou três linhas, parece que foi fácil, mas não foi. Essa década leva consigo meu pai, minha avó e um dos meus melhores amigos, pra sempre ficando marcada como a década dos gigantes. Das pessoas que levavam a vida com tamanha leveza que toda vez que eu conversava com eles, eu sentia estar aprendendo algo.

No fim, essa foi a década de me encontrar, me entender, buscar o mínimo sequer de conhecimento próprio para saber para onde eu quero ir. E eu consegui isso: dever cumprido. 

Para 2020 e os próximos 10 anos, eu peço apenas leveza. Para dar importância ao que realmente é preciso, ignorar aquilo que não me adiciona, e saber diferenciar um do outro. Leveza para seguir adiante com os meus objetivos que hoje estão bem mais claros. E leveza para me abrir e manter na minha vida todas as pessoas incríveis que eu tenho o privilégio de conhecer.

Tchau 2019, obrigada pelos ensinamentos.